14/12/1986 dia dos 7 a 1 |
O dia 14 Dezembro 1986 ficará para sempre presente na memória de todos os elementos da Torcida Verde que viveram naquela tarde, uma jornada histórica. Tratou-se de uma jornada frenética própria dos derbys com os lampiões nos anos 80, os quais eram engrandecidos pelo empenho, garra e dedicação que a generalidade dos futebolistas verde e brancos enfrentavam cada lance. Desta forma empolgavam os adeptos com os quais conquistaram vitórias inesquecíveis, ainda que por vezes o favoritismo tendesse para os opositores. Desta forma a retumbante vitória de uma equipe liderada pelo eterno capitão Manuel Fernandes levou os milhares de adeptos ao êxtase, enquanto que os lampiões queimavam seus cachecóis e cartões. Um episódio que acentuava a abismal diferença entre os adeptos rivais. Enquanto os lamps exalavam todo o seu orgulho nas botas dos seus futebolistas, os verdadeiros adeptos Sportinguistas jamais desertavam, sendo impensável destruir os próprios símbolos do seu clube. Uma questão de identidade! Tags: |
Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.
Desde 1984, o ano da sua fundação, a Torcida Verde tem vivido inúmeros episódios que forjaram o seu carácter e determinaram em grande parte a sua acção.
Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.
São momentos diversos, com personagens tão diferentes como dirigentes desportivos ou institucionais até aos adeptos e cidadãos mais anónimos.
Neste espaço esses pedaços de história da Torcida Verde são evocados com humor, ironia, determinação e muita convicção. Uma abordagem que se pretende tão original como interventiva, bem evidente nos inúmeros episódios em que se denúncia a hipocrisia, o cinismo, a falta de coragem, o preconceito, a imbecilidade, a mesquinhez, a reverência ou a subserviência.
Simultaneamente muitíssimos outros momentos evocam grandes batalhas assumidas pela Torcida Verde em nome das nossas convicções e ideal clubista.
Estes textos ilustram o percurso da Torcida Verde, tantas vezes rumando num mar turbulento repleto de contradições que emergem, invariavelmente de factores exógenos e externos à natureza associativa do mundo dos clubes e dos adeptos.