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Jordão PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Rui Manuel Trindade Jordão é natural de Benguela, cidade angolana. Jordão nascer no dia 09 de Agosto, decorria então o ano de 1952.

Jordão

Jordão foi um dos melhores jogadores de sempre do Sporting Clube de Portugal, como também do próprio futebol português. Rui Jordão possuía qualidades únicas, que fizeram dele o jogador de eleição que foi. Era um avançado completo, além de grande finalizador construía ainda inúmeras jogadas para os restantes companheiros.

Rui Jordão começou a jogar futebol no Sporting de Benguela, onde deu nas vistas, despertando desde logo a cobiça do Sporting e do nosso rival Benfica. Esteve praticamente certo no nosso clube, porém uma lesão contraída durante uma prova de atletismo levou a alguma hesitação da parte dos nossos responsáveis da altura, permitindo assim aos “lampiões” resgatá-lo por 30 contos.

Chegou então ao nosso rival rotulado de craque e não defraudou os que acreditaram em si. Logo na sua época de estreia em Portugal, Jordão ao serviço do Benfica conquistou o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, chegando também a Selecção Nacional A.

Jordão

Ao longo de 17 anos a actuar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, Rui Jordão disputou 357 jogos, marcando um total de 215 golos. Jogou no Benfica até a época de 1975/76. Dado o seu brilhante registo, Jordão despertou o interesse e cobiça de inúmeros clubes europeus.

Na época de 1976/77, Jordão parte para Espanha, passando a alinhar pelo Saragoça. Rui Jordão mão teve porém uma experiência muito positiva ao serviço do clube espanhol. Muitos relatam que a não adaptação ao Saragoça se deveu em muito ao mau ambiente, em parte criado pelo seu colega de equipa Arrua, que talvez por sentir o seu lugar na frente de ataque do Saragoça “ ameaçado”, fez tudo para fragilizar o jogador português. Apesar de todas as contrariedades, Jordão apontou ainda 14 golos em Espanha, transferindo se no fim da época para o Sporting Clube de Portugal.

Esteve 9 temporadas no nosso clube, entre as épocas 1977/78 e 1986/87, realizando 207 jogos, tendo marcado com a camisola verde e branca vestida 141 golos. Sagrou se ao serviço do Sporting melhor marcador do campeonato na temporada de 1979/80, com a marca de 31 golos. Seria também o Sporting o melhor dos melhores, conquistando o seu 15º título de Campeão Nacional. Jordão foi decisivo também na conquista do 16º título, na temporada de 1981/82, com Malcolm Allinson a treinador. Num jogo em Alvalade contra o Benfica, Rui Jordão assinou 3 golos, na vitória por três bolas a uma, num jogo que seria decisivo para o sucesso leonino no fim da prova. Outro “hat-trick” de fácil memória para todos os sportinguistas aconteceu também no Estádio José Alvalade, contra o FC Porto, numa igualdade a três.

Jordão apesar de todo o seu brilhantismo, foi um atleta bastante castigado pelas lesões, contando na sua carreira com três lesões bastante graves. Em 1974 sofreu uma fractura do menisco e rotura dos ligamentos cruzados. Em 1978 sofreu primeiro uma fractura da tíbia da perna direita, e mais tarde, uma fractura do perónio da perna esquerda e rotura dos ligamentos do tornozelo. Apesar da gravidade das lesões ocorridas durante o ano de 1978, ainda neste ano, Jordão conseguiria voltar aos relvados em grande plano.

Sai do Sporting na época de 1986/87, algo desgastado e saturado com o futebol, sobretudo depois de ter ficado de fora dos eleitos da Selecção Nacional para o Mundial de 1986, disputado no México. Tinha nesta altura 34 anos de idade, mas o fim ainda não tinha chegado.

O Vitória Futebol Clube, e também o nosso grande capitão Manuel Fernandes (nesta altura já a jogar em Setúbal), conseguem convencer ainda Rui Jordão a voltar aos relvados. No final da temporada de 1988/89, Jordão decide colocar um ponto final na sua carreira de futebolista, ficando na história do futebol português, e em particular do nosso Sporting, como um dos maiores goleadores e avançados de todos os tempos.

 

Júlio Rendeiro

A história do SCP foi edificada com o contributo de inúmeros atletas que desde 1906 concretizaram um sonho que estará sempre por cumprir.

Nos primeiros tempos tratavam-se de atletas que simultaneamente eram dirigentes, seccionistas, roupeiros numa comovente demonstração de amor à camisola.

Neste espaço pretendemos evocar os homens e mulheres que engrandeceram o ideal de Francisco Stromp. Queremos valorizar aqueles que, nas mais diversas modalidades, transformaram o SCP na maior potência desportiva nacional, num dos maiores da Europa em títulos conquistados e no topo do mundo com mais de uma centena de atletas olímpicos.

Assumimos o legado deixado pelas várias gerações de atletas e por ele lutamos convictamente.

 

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