20 Títulos Europeus. No Topo Da Europa. |
Episódio 54 No período negro do futebol, a Torcida Verde decidiu,em 1997, no jogo em casa com o Farense, lançar mais uma "pedra no charco" realizando uma coreografia "ideológica" para avivar mentes esquecidas da grandiosidade do SCP. Com o futebol em crises cíclicas, o povo verde e branco parecia conformado com o fraco desempenho de vedetas pagas a peso de ouro, "liderados" por incompetências desesperantes. O orgulho estava ferido com tanta frieza e insensibilidade. Relembrar a grandeza do SCP, muito para além das "proezas" do futebol foi algo de imperioso. "20 Títulos Europeus. No Topo Da Europa." vociferava a coreografia com os anos dos títulos nas modalidades emblemáticas do nosso clube. Uma coreografia cujo tema dos títulos europeus do ecletismo (só o Barcelona conquistara até 1997 mais títulos) por coincidência tem sido utilizado de forma recorrente por dirigentes em especial quando o futebol não navega em boas águas. Curiosamente, em 1997, a reacção da ordem dominante no Clube não foi nada animadora… "Lá estão aqueles…!" Recordamos que naqueles tempos defender o ecletismo era considerado uma "heresia", numa conjuntura de futebolização do SCP com a constituição da SAD e a concretização do "Projecto Roquette." |
Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.
Desde 1984, o ano da sua fundação, a Torcida Verde tem vivido inúmeros episódios que forjaram o seu carácter e determinaram em grande parte a sua acção.
Tratam-se de situações marcantes para os militantes da Torcida Verde que viveram essas jornadas ao vivo e a cores.
São momentos diversos, com personagens tão diferentes como dirigentes desportivos ou institucionais até aos adeptos e cidadãos mais anónimos.
Neste espaço esses pedaços de história da Torcida Verde são evocados com humor, ironia, determinação e muita convicção. Uma abordagem que se pretende tão original como interventiva, bem evidente nos inúmeros episódios em que se denúncia a hipocrisia, o cinismo, a falta de coragem, o preconceito, a imbecilidade, a mesquinhez, a reverência ou a subserviência.
Simultaneamente muitíssimos outros momentos evocam grandes batalhas assumidas pela Torcida Verde em nome das nossas convicções e ideal clubista.
Estes textos ilustram o percurso da Torcida Verde, tantas vezes rumando num mar turbulento repleto de contradições que emergem, invariavelmente de factores exógenos e externos à natureza associativa do mundo dos clubes e dos adeptos.